Procurando a sonoridade

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

E dez anos depois... Fraturando o Home Office...



Conforto é tudo...?

Talvez eu esteja enganado, mas sem conforto é muito complicado executar qualquer tarefa, por mais simples que seja. Eu mesmo, por exemplo estava tentando voltar a rotina de escrever diariamente... para minha surpresa, como se vivesse o conto da “Cachinhos Dourados”, não conseguia encontrar uma cadeira que me ‘aconchegasse’ para escrever sem que as costas (cansadas de 25 anos de escritório) começassem a doer.
O Home Office é uma coisa muito boa e, ao mesmo tempo, uma grande mentira. Quando já temos uma rotina funcional, ficar em casa não ajuda a produzir nada: qualquer barulhinho, luzinha ou brisa diferente consegue tirar o foco do que estamos fazendo. Até o momento só consegui fazer reparos na casa nova, trocar umas tomadas, consertar uma descarga (coisas que aliás eu nem sabia que poderia fazer sozinho, e fiz com a supervisão do meu irmão, que também é outro curioso da ‘bricolagem’) e produção das minhas histórias que é bom...
Já vou parando pra tomar café... hábito herdado dos anos em escritório. Não tenho como continuar escrevendo sem rotina de estar escrevendo... por isso essa pequena crônica, preciso desenferrujar... nem sei mais onde ficam os acentos do teclado... o celular parece mais confortável, mas é limitado que até dói. Essa coisa de ficar em casa incomoda... quando não se tem compromisso então, acordar depois de meio-dia é tão fácil... (e a gente fica se sentindo culpado o resto do mês) ... depois não conseguimos mais dormir cedo... e não podemos fazer barulho de noite para não acordar o pessoal de casa que trabalha fora em horário comercial... mais limitações do ‘home office’, parece que você pode trabalhar quando quiser, mas na verdade não pode, a não ser que você more sozinho, ai não vai ter ninguém no jantar te perguntando: “O que você fez hoje?” ... e você tentar não responder “Dormi até agora..., mas de madrugada ‘maratonei’ outra série com o fone de ouvido”.
Não sei para onde vou com essa historinha, perdi (gastei) uma hora com isso e ainda me sinto todo enferrujado...agora imagine que eu estou aqui no meu quarto (quente por que esqueci de ligar o ventilador) contando palavras num texto que estou reciclando para uma vaga de emprego... que baixaria. Não sei quem seria mais desonesto nesta tarefa: eu escrevendo palavras aleatórias para alcançar um números desejado de palavras que não dizem nada, ou um ‘auditor’ apenas clicando para ver se o texto tem as tais ‘500 palavras’, possivelmente deixando para traz algum conteúdo que realmente pudesse fazer seu dia ficar melhor. Eu fico com a minha própria ilusão... isso não vai dar em nada e eu apenas perdi mais alguns minutos de minha suada aposentadoria castigando esse tecladinho de fim de feira... e quando o ‘auditor’ usar o Google para verificar se não é plágio, vai descobrir que eu tenho esse blog assombrado por alguns amigos, praticamente largado às traças virtuais da internet, afinal ninguém mais lê... quer dizer, ainda tem eu e você, mas quem mais lê um texto maior que a descrição de uma foto? Bem... se você conhece alguém que lê, me faz um favor e replica esse textinho, manda pros contatos (grava em áudio e manda ‘praquele’ grupo do ‘zap’) e quem sabe, semana que vem eu continuo escrevendo por ai.

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