Liderança,
Estratégia e Plano, Clientes, Sociedade, Informação e Conhecimento, Pessoas,
Processos e Recursos são fatores intimamente ligados que podem acarretar no
sucesso ou fracasso de um empreendimento e que devem ser considerados ao
desenvolvê-lo.
O
caminho do guerreiro, a filosofia oriental chamada Bushido, é amplamente compartilhada pelos empreendedores modernos,
assim como a Arte da Guerra, outro livro oriundo do Japão o qual é muito
empregado para resolver questões administrativas.
Na sociedade moderna,
as corporações cresceram de maneira tão significativa, que assumiram a
personificação popular, cometendo injustiças, crimes ambientais, e muitos
outros atos que normalmente seriam atribuídos a uma pessoa. O grande erro que
se comete é abstrair que mesmo as poderosas corporações são formadas por Pessoas.
Colocando este
preceito inicial, podemos identificar uma falha recorrente nos empreendimentos
brasileiros, as pessoas. Não por serem brasileiros, mas por serem escolhidos
por brasileiros. É um fato antropológico, já indicado em estudo pelo Professor
Gilberto Gnoato, que a população brasileira tem preferência pelos amigos,
amantes e parentes, o que interfere em muito no bom andamento de qualquer
empreendimento.
Uma gestão
administrativa coerente colocaria a pessoa com o perfil adequado na função
correspondente, o que não acontece neste país por haver esta ‘obrigação’
cultural de se empregar “amigos, amantes e parentes”, o que pode ser facilmente
ilustrado pelos cargos exercidos na administração pública.
Uma pessoa de
destaque, seja na Arte da Guerra, no Caminho do Guerreiro, Corporação ou
Administração Pública, é o Líder. A pessoa que decide e direciona o caminho a
ser seguido pelos demais (interessante lembrar que esta figura não é chefe nem
patrão, sendo que às vezes, muito raramente mesmo, estes postos hierárquicos
podem apresentar liderança). Quando o Líder conhece a capacidade das Pessoas
que trabalham em sua empresa, a possibilidade de se traçar uma Estratégia
de sucesso é muito maior.
Usando um pouco de
etimologia e semiótica para analisar ‘estratégia’, sem citar o popular jargão
criado no cinema brasileiro, trata-se de um conjunto de ações empregadas para
se atingir um objetivo.O Plano, ainda nas especialidades de Humberto
Eco, é deixar esta estratégia clara ao grupo, corporação, empresa, clubinho, ou
o que for.
Voltamos nossa
atenção agora a outro grupo de Pessoas, os Clientes. Quando se direciona
uma estratégia lembrando-se do grupo de pessoas que constituem os clientes
também é muito mais provável sua eficácia.
Informação e
conhecimento são empregados por pessoas através de processos para se atingir um
resultado, contudo, a análise destes processos e o devido emprego de recursos
humanos ou financeiros, devem ser pesados em relação ao “objetivo” que, apesar de ser diferente em cada caso, é de
relevância em todos eles.
Desta maneira,
podemos concluir que muitas vezes os elementos apresentados neste argumento não
combinam apenas por negligência de um ou mais destes que haveriam de ser mensurado
com igualdade para o sucesso do seu empreendimento. Então, por que falhamos? Sem a
pretensão de ser dono da verdade ou apresentar uma fórmula mágica, simplesmente
falhamos por sermos humanos... e por não nos lembrarmos que somos pessoas, que
podem errar a qualquer momento por mais que os estratagemas estejam todos
devidamente direcionados e preparados... nem todas as pessoas estão tão
preparadas quanto gostaríamos. O mundo gira, e nossa percepção de fatores
redundantes nos deixa mais suscetíveis a aceitação de uma aparente ‘derrota’,
mas esse é um fator muito importante: refletir sobre a tal ‘derrota’ e repassar
os passos, não quer dizer que toda santa vez você precise começar do zero... apenas
checar os pontos, verificar os resultados e, na próxima, não, não vai ser na
próxima que você, sua empresa ou sua vida irá atingir o sucesso total e pleno,
mas, com certeza absoluta e inabalável, irá muito mais adiante.