Procurando a sonoridade

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fratturando o Futebol Europeu


Por acaso Bosman.

Era um jogador meio-campista, meia-boca, meio decepcionado com um contrato que não deu certo chamado Jean Marc Bosman. Tudo começou com a oportunidade de transferência para o clube francês ‘Union Sportive Du Littoral de Dunkerque’ que, apesar de parecer ser uma chance de destaque na carreira do jogador, não teve recursos financeiros para pagar o bendito “passe” do clube de origem, isso era em 1990 e na Bélgica, nem podemos falar sobre a “cartolagem” e rivalidade de clubes que ocorre aqui na terra tupiniquim. Para colocar nosso leitor um pouco mais climatizado com a história toda, é preciso apontar dois fatores pitorescos no futebol interclube europeu da década de 90, além do fato de nem se fazer idéia de que existia futebol por lá até este fato, os clubes eram obrigados pela Federação a ter uma cota de jogadores nacionais e tinham por lá o mesmo entrave de cá, ou seja, o clube era dono do ‘passe’ do jogador e só abria mão do mesmo pela quantia que o tal clube estipulasse, mesmo no caso de jogadores medíocres. Resumindo, Bosman reclamou, chorou e foi a Justiça Esportiva Européia exigir seus direitos e em um ato que marcou o futebol europeu ganhou a causa, batizada inclusive com seu nome: Acórdão Bosman. Na verdade, ganhou e não levou, por ser responsável por uma ação judicial que se arrastou por quase cinco anos e envolveu todos os clubes daquele continente, Jean Marc ficou conhecido como ‘persona non grata’, um encrenqueiro que no decorrer de sua carreira não passou por nenhum clube de destaque.

Mas acontece que o futebol europeu deve muito ao que Bosman realizou fora de campo, afinal com o acórdão que ele conquistou foi derrubada aquela limitação de estrangeiros no futebol europeu e, conseqüentemente, a qualidade das pelejas acompanharam a evolução, chegando até a elevar o futebol europeu a objeto de desejo de jogadores pelo mundo todo. Mais tarde, nosso “Rei do Futebol” idealizou a Lei Pelé de 1998, fazendo um efeito parecido na terra brazilis, e graças ao resultado positivo conquistado na Europa obteve muito menos polêmica e resistência dos clubes brasileiros, que ainda assim arranjam jeito de lucrarem alguma porcentagem nas negociações de seus ex-atletas.

Por acaso, um cara de que nunca ouvimos falar, nem foi um grande artilheiro ou astro de seleção trouxe uma das mais importantes conquistas para o futebol mundial, tratando os jogadores como trabalhadores ou lugar de propriedade, trazendo dignidade e a categoria de profissão ao esporte mais amado do mundo.

Por Fabbio Fratt

Estudante de Rádio e TV

Cronista Experimental

quinta-feira, 30 de junho de 2011

MAIS UMA CARICATURA DE POLÍCIA!!?...

ESSA FOI A GOTA D’ÁGUA

Já basta! Chega! Mesmo quando estamos certos, estamos errados! As praças da Polícia Militar do Paraná querem saber o que a nossa Instituição fará a respeito, porque nós faremos a nossa parte para defesa da classe Policial Militar do Estado do Paraná. Vamos entrar em contato com o nosso Comandante Geral, com o Ministério Público Estadual, com a rede globo de televisão. Isso não pode ficar assim! Queremos no “mínimo” uma retratação pública da emissora nacional – rede globo, que se manifeste rapidamente pedindo desculpas aos valorosos profissionais de segurança pública de todo o Brasil, pois esta novela veicula em todo o País em horário nobre e com altas audiências.
Pois bem, para minha surpresa e profunda indignação e por acaso dou uma olhada para a televisão e vejo uma cena da novela “Insensato coração”, exibida em 29/06/2011, quarta-feira, exatamente às 21:40 horas, para a qual solicitei a minha esposa que me contextualizasse, para então saber se tratar da presença da polícia na residência de um alto executivo de banco que vem causando fraudes e estelionatos de grande monta, o que gera uma discussão com a filha do banqueiro, que se desenrola mais ou menos assim:
A filha do banqueiro, um personagem feminino jovem, aos brados dizendo: “o que é isto, esta bagunça, invasão da minha casa, porque vocês não vão recolher mendigos e pedir propina para motorista bêbado!” e o outro personagem que seria um componente de organização policial, um senhor de terno, que não ficou claro se pertencia a Polícia Civil do Estado de São Paulo ou do Rio de Janeiro, ou ainda a Policial Federal, ali naquela cena, na condição de representante de uma instituição policial responde: “Calma lá, você está confundindo, eu não sou Guarda Municipal e nem PM”. Como se já não fosse suficiente aparecer em novelas e programas de humor, personagens como policiais fardados, representando indivíduos ignóbeis, sem autonomia, que beiram a idiotice instaurada no comportamento humano, seja por ser militar ou de uma organização de segurança ostensiva designada pelo uso do uniforme, como se os uniformes por nos igualar externamente, nos tirassem a personalidade e a capacidade de decisão ou de crítica.
Eu deveria ter registrado Guarda Municipal e PM em letras minúsculas, pois infelizmente é assim, com desdém e para menoscabar que a emissora global se refere as organizações municipais de segurança e as nossas queridas policias militares do Brasil. É absolutamente repreensível que uma emissora de televisão que sabe de sua obrigação ética e abrangência se referir a organizações defensoras da sociedade desta maneira. É esta a emissora televisiva que se auto intitula como organização com obrigação social, quando na verdade está com o intuito de empurrar a opinião pública contra as organizações policiais que mais atuam nas sociedades, num flagrante de incitação a rebelião civil e contra a manutenção da ordem e da tranquilidade pública, pois estas são as conseqüências do desrespeito que a emissora prega pelas instituições policiais ostensivas fardadas, que diuturnamente e continuadamente defendem a sociedade contra toda sorte de acontecimentos e violência.
Nisto tudo reside o prejuízo maior, que se refere ao preconceito contra todos os componentes destas organizações policiais, que são rotulados de corruptos, ladrões, ignorantes e truculentos, como que indivíduos incapazes inclusive de fazer parte da sociedade. Que a população não se engane, pois são os componentes das policias, os homens que fazem parte da última fronteira de defesa da sociedade, pois quando os outros serviços do Estado não funcionam ou não dão conta da demanda social, é neste momento que entram as organizações policiais, principalmente as militares.
Nós homens e mulheres, profissionais da segurança pública, principalmente as praças que estão mais expostas à sociedade por atuar mais próximo dela, queremos, ou melhor exigimos respeito!

Valdemiro Dusi Junior – Segundo Sargento da Polícia Militar do Paraná
Diretor da APRA PR – Assoc. de Praças do Paraná
Gestor Público – graduado pela Universidade Federal do Paraná – Inst. Federal do Paraná.
Graduando em Filosofia pela Faculdade Padre João Bagozzi – Ctba - PR

segunda-feira, 2 de maio de 2011

FRATTURANDO A UTILIDADE PARTICULAR

Estou replicando a mensagem original do amigo Douglas Sartori... copiei descaradamente sem editar nenhuma das informações, mas vamos colaborar e repassar para quem possa interessar.


O Espaço Cultural Pé no Palco convida a todos para um Worshop com Fátima Oritz!


Para quem deseja perceber-se ou rever-se no teatro!


Os exercícios e as vivencias trabalhadas no Workshop objetivam um mergulho nos aspectos essências do fazer teatral: Integração criativa. Corpo e voz. Jogos dramáticos. Improvisação. Texto e criação de cenas e situações dramáticas. As vivencias permitem o aprofundamento dos conceitos: De Inteireza. Densidade.Do jogo teatral. Da expressão individual e de grupo. Do corpo e sustentação psicofísica. Dos experimentos com a criação da personagem e da cena teatral. Os recursos teatrais quando aplicados nas vivencias criativas, devem ser inseridos na vida dos participantes, valorizando sempre os processos de auto percepção e o desenvolvimento das capacidades individuais. Visto desta forma tais recursos colaboram para a formação do comportamento criativo, lançando desafios e gerando estímulos de todas as ordens: Desenvolvimento do poder de observação, reflexão, autoconfiança, desembaraço, serenidade, autonomia, capacidade de entender o pensamento e os sentimentos alheios, e, sobretudo o avigoramento da individualidade, valorizando as aptidões e a vocação para o teatro enaltecendo o que cada um tem de melhor.


Dias: 13, 14 e 15 de Maio (sexta e Sábado das 19h as 22h e Domingo das 16h as 19h)


Valor: R$120,00 (Desconto para alunos e ex-alunos do Pé no Palco!!)


Ligue já e garanta a sua vaga!


Horário da Secretaria: Segunda a Sexta, das 14h as 18h Fone: (41) 3029-6860


Observações importantes aos inscritos:


- O curso é essencialmente prático.


- Os alunos trazer roupas leves e sapatilhas (ou descalço) para fazer as aulas.


- As aulas iniciam pontualmente.


- Será fornecido o certificado de participação.


- Alunos e ex-alunos têm desconto de 15% do valor do curso.


- A participação neste workshop garante o ingresso do aluno nas turmas regulares em


andamento.


--
Atenciosamente,


Equipe Pé no Palco
Pé no Palco Atividades Artísticas
Fone: 3029-6860/ Fax: 3029-6864
www.penopalco.com.br

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

The Banda da Poesia, P47 d Thunderbolt



Projeto de um tempo atraz, música minha com a Capitão Brown Vocal de Jorge (do Irajá) Barbosa Filho poesia do camaradinha Willian Teca. Som gostoso com a gaita irada do André.

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